sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SALGUEIRO MAIA - sempre


"O Condestável da Liberdade"
24-04-1994    Manuel Alegre


Mas o momento supremo, aquele que verdadeiramente decidiu o destino da revolução, foi esse momento absoluto e raro em que, de granada de mão no bolso, Salgueiro Maia conseguiu a rendição do comandante de Cavalaria 7, que dispunha de forças e meios superiores.
Com esse gesto de uma coragem e de uma beleza sem par, Salgueiro Maia garantiu o triunfo da Revolução de Abril. Foi um só gesto - mas esse gesto pôs fim a meio século de tirania. Foi só um momento - mas esse momento já é História.

Neste tempo de História do avesso, em que há heróis enxovalhados e torcionários promovidos a heróis, inclino-me comovidamente perante a memória luminosa e ímpar de Salgueiro Maia - um dos mais puros heróis militares portugueses de todos os tempos.

Espírito de missão e de serviço, desapego pessoal, coragem, excepcionais capacidades de decisão e de comando - as suas qualidades cedo se revelaram, primeiro em Moçambique, depois na Guiné, onde foi ferido em combate. Tinha todos os requisitos para uma carreira militar distinta que o levaria por certo aos mais altos cargos da hierarquia. Mas Salgueiro Maia não estava fadado para ser apenas mais um, ainda que brilhante, entre outros. Havia nele uma alma de paladino e de cavaleiro antigo. Além de uma forte consciência democrática, reforçada pela convicção de que era preciso encontrar uma solução política para a guerra colonial.

Toda a sua vida foi como que uma preparação profissional e espiritual para um dia, um gesto, um acto decisivo. Como os heróis do Teatro Grego ele estava destinado a aparecer em cena para desencadear a acção, mudar a vida, depois retirar-se e entrar discreta e directamente na História.

Era um homem marcado para uma missão, uma causa, um destino. A missão era derrubar um regime, a causa - a liberdade, o destino - Portugal.

Como diria Fernando Pessoa “claro no pensar, claro no sentir e claro no querer”. A sua vida cumpriu-se num só dia. E esse dia foi o dia das nossas vidas. Da arrancada de Santarém à capitulação da Ditadura, no Quartel do Carmo.

Mas o momento supremo, aquele que verdadeiramente decidiu o destino da revolução, foi esse momento absoluto e raro em que, de granada de mão no bolso, Salgueiro Maia conseguiu a rendição do comandante de Cavalaria 7, que dispunha de forças e meios superiores.

Com esse gesto de uma coragem e de uma beleza sem par, Salgueiro Maia garantiu o triunfo da Revolução de Abril.

Foi um só gesto - mas esse gesto pôs fim a meio século de tirania.

Foi só um momento - mas esse momento já é História.

Um gesto e um momento que fizeram de Salgueiro Maia o novo condestável da liberdade portuguesa. Actos assim pertencem à lenda e ao imaginário de um povo; mas nunca são perdoados pelos medíocres.

Grande na decisão com que venceu, Salgueiro Maia foi grande também na nobreza com que tratou os vencidos. E grande continuou, na modéstia com que se retirou de cena, na recusa de cargos e honrarias, na fidelidade à pureza inicial da Revolução de Abril.

Grande ainda na forma como desprezou a inveja e a mesquinhez, sorrindo por alto e por cima às humilhações e vexames que lhe fizeram.

Salgueiro Maia arriscou sempre tudo e nunca quis nada para si próprio.

Fez frente à doença e à morte com a mesma firmeza de carácter com que na madrugada do dia 25 de Abril partiu de Santarém para Lisboa.

Sabe-se que os deuses amam os heróis e que morrem cedo aqueles que os deuses amam. E sabe-se que homens como Salgueiro Maia suscitam sempre inveja e malquerença.

Faltava-lhe sofrer uma última perfídia e uma última ingratidão: a de ver recusada uma pensão que solicitara, a mesma que seria concedida a dois agentes da PIDE por serviços distintos, que gostaríamos de saber quais foram.

Como diz o poema de Sophia de Mello Breyner:
“Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos”.

Amanhã ninguém saberá o nome daqueles que o maltrataram. Mas enquanto houver língua portuguesa o nome de Salgueiro Maia será sempre sinónimo e símbolo de liberdade.

E por isso esta homenagem nacional deve ser também um acto de inconformismo.

Inconformismo, porque vinte anos depois do 25 de Abril não podemos permitir as tentativas de rever a História e de subverter a memória para branquear a Ditadura e a própria PIDE. É um ultraje à memória de Salgueiro Maia e de todos os portugueses que foram presos, torturados e assassinados para que a liberdade pudesse voltar a Portugal.

Inconformismo contra a mentira, a mistificação e a falta de vergonha.

Mas também esperança e confiança na Democracia e no 25 de Abril.

Esperança e confiança no futuro livre e democrático de Portugal - porque essa foi a causa pela qual, há vinte anos, Salgueiro Maia arrancou de Santarém para conquistar a vitória e entrar na eternidade.

Discurso lido por Manuel Alegre em Santarém, nas Comemorações do 20º Aniversário do 25 de Abril de 1974
AQUI:
http://www.manuelalegre.com/302000/1/002729,000001/index.htm

Poema a Salgueiro Maia

Ele ia de Santarém
a caminho de Lisboa
não sabia se ganhava
não sabia se perdia.
Ele ia de Santarém
para jogar a sua sorte
a caminho de Lisboa
em marcha de vida ou morte.
E dentro dele uma voz
todo o tempo lhe dizia:
Levar a carta a Garcia.

Ele ia de Santarém
todo de negro vestido
como um cavaleiro antigo
em cima do tanque verde
com o seu elmo e sua lança
ei-lo que avança e avança
ninguém o pode deter.

Ele ia de Santarém
para vencer ou morrer.

E em toda a estrada o ruído
da marcha do Capitão.
Eram lagartas rangendo
e mil cavalos correndo
contra o tempo sem sentido.
E aquela voz que dizia:
Levar a carta a Garcia.

Era um cavaleiro andante
no peito do Capitão.
E o pulsar do coração
de quem já tomou partido.
Ele ia de Santarém
todo de negro vestido.

MANUEL ALEGRE

GENILDO - O lado feliz...

AQUI:
https://www.facebook.com/genildo.vix

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

SEMEAR...


KADEY - Oups!

MERCI: http://kadeyproduction.free.fr/KADEY/

28 août 1963 -"I have a dream" - Martin Luther King

Martin Luther King, lors de son discours, le 28 août 1963. © AFP


L'intégralité du discours en français

"Je suis heureux de me joindre à vous aujourd’hui pour participer à ce que l’histoire appellera la plus grande démonstration pour la liberté dans les annales de notre nation.
Il y a un siècle de cela, un grand Américain qui nous couvre aujourd’hui de son ombre symbolique signait notre Proclamation d’Émancipation. Ce décret capital se dresse, comme un grand phare illuminant d’espérance les millions d’esclaves marqués au feu d’une brûlante injustice. Ce décret est venu comme une aube joyeuse terminer la longue nuit de leur captivité.
Mais, cent ans plus tard, le Noir n’est toujours pas libre. Cent ans plus tard, la vie du Noir est encore terriblement handicapée par les menottes de la ségrégation et les chaînes de la discrimination. Cent ans plus tard, le Noir vit à l’écart sur son îlot de pauvreté au milieu d’un vaste océan de prospérité matérielle. Cent ans plus tard, le Noir languit encore dans les coins de la société américaine et se trouve exilé dans son propre pays.
C’est pourquoi nous sommes venus ici aujourd’hui dénoncer une condition humaine honteuse. En un certain sens, nous sommes venus dans notre capitale nationale pour encaisser un chèque. Quand les architectes de notre République ont magnifiquement rédigé notre Constitution de la Déclaration d’Indépendance, ils signaient un chèque dont tout Américain devait hériter. Ce chèque était une promesse qu’à tous les hommes, oui, aux Noirs comme aux Blancs, seraient garantis les droits inaliénables de la vie, de la liberté et de la quête du bonheur.
Il est évident aujourd’hui que l’Amérique a manqué à ses promesses à l’égard de ses citoyens de couleur. Au lieu d’honorer son obligation sacrée, l’Amérique a délivré au peuple Noir un chèque en bois, qui est revenu avec l’inscription “ provisions insuffisantes ”. Mais nous refusons de croire qu’il n’y a pas de quoi honorer ce chèque dans les vastes coffres de la chance, en notre pays. Aussi, sommes-nous venus encaisser ce chèque, un chèque qui nous donnera sur simple présentation les richesses de la liberté et la sécurité de la justice.
Nous sommes également venus en ce lieu sacrifié pour rappeler à l’Amérique les exigeantes urgences de l’heure présente. Ce n’est pas le moment de s’offrir le luxe de laisser tiédir notre ardeur ou de prendre les tranquillisants des demi-mesures. C’est l’heure de tenir les promesses de la démocratie. C’est l’heure d’émerger des vallées obscures et désolées de la ségrégation pour fouler le sentier ensoleillé de la justice raciale. C’est l’heure d’arracher notre nation des sables mouvant de l’injustice raciale et de l’établir sur le roc de la fraternité. C’est l’heure de faire de la justice une réalité pour tous les enfants de Dieu. Il serait fatal pour la nation de fermer les yeux sur l’urgence du moment. Cet étouffant été du légitime mécontentement des Noirs ne se terminera pas sans qu’advienne un automne vivifiant de liberté et d’égalité.
1963 n’est pas une fin, c’est un commencement. Ceux qui espèrent que le Noir avait seulement besoin de se défouler et qu’il se montrera désormais satisfait, auront un rude réveil, si la nation retourne à son train-train habituel.
Il n’y aura ni repos ni tranquillité en Amérique jusqu’à ce qu’on ait accordé au peuple Noir ses droits de citoyen. Les tourbillons de la révolte ne cesseront d’ébranler les fondations de notre nation jusqu’à ce que le jour éclatant de la justice apparaisse.
Mais il y a quelque chose que je dois dire à mon peuple, debout sur le seuil accueillant qui donne accès au palais de la justice : en procédant à la conquête de notre place légitime, nous ne devons pas nous rendre coupables d’agissements répréhensibles.
Ne cherchons pas à satisfaire notre soif de liberté en buvant à la coupe de l’amertume et de la haine. Nous devons toujours mener notre lutte sur les hauts plateaux de la dignité et de la discipline. Nous ne devons pas laisser nos revendications créatrices dégénérer en violence physique. Sans cesse, nous devons nous élever jusqu’aux hauteurs majestueuses où la force de l’âme s’unit à la force physique.
Le merveilleux esprit militant qui a saisi la communauté noire ne doit pas nous entraîner vers la méfiance de tous les Blancs, car beaucoup de nos frères blancs, leur présence ici aujourd’hui en est la preuve, ont compris que leur destinée est liée à la nôtre. L’assaut que nous avons monté ensemble pour emporter les remparts de l’injustice doit être mené par une armée bi-raciale. Nous ne pouvons marcher tout seul au combat. Et au cours de notre progression il faut nous engager à continuer d’aller de l’avant ensemble. Nous ne pouvons pas revenir en arrière.
Il y a des gens qui demandent aux militants des Droits Civiques : “ Quand serez-vous enfin satisfaits ? ” Nous ne serons jamais satisfaits aussi longtemps que le Noir sera la victime d’indicibles horreurs de la brutalité policière. Nous ne pourrons être satisfaits aussi longtemps que nos corps, lourds de la fatigue des voyages, ne trouveront pas un abri dans les motels des grandes routes ou les hôtels des villes.
Nous ne pourrons être satisfaits aussi longtemps que la liberté de mouvement du Noir ne lui permettra guère que d’aller d’un petit ghetto à un ghetto plus grand. Nous ne pourrons être satisfaits aussi longtemps que nos enfants, même devenus grands, ne seront pas traités en adultes et verront leur dignité bafouée par les panneaux “ Réservé aux Blancs ”. Nous ne pourrons être satisfaits aussi longtemps qu’un Noir du Mississippi ne pourra pas voter et qu’un Noir de New-York croira qu’il n’a aucune raison de voter. Non, nous ne sommes pas satisfaits et ne le serons jamais, tant que le droit ne jaillira pas comme l’eau, et la justice comme un torrent intarissable.
Je n’ignore pas que certains d’entre vous ont été conduis ici par un excès d’épreuves et de tribulations. D’aucuns sortent à peine d’étroites cellules de prison. D’autres viennent de régions où leur quête de liberté leur a valu d’être battus par les orages de la persécution et secoués par les bourrasques de la brutalité policière. Vous avez été les héros de la souffrance créatrice. Continuez à travailler avec la certitude que la souffrance imméritée vous sera rédemptrice.
Retournez dans le Mississippi, retournez en Alabama, retournez en Caroline du Sud, retournez en Georgie, retournez en Louisiane, retournez dans les taudis et les ghettos des villes du Nord, sachant que de quelque manière que ce soit cette situation peut et va changer. Ne croupissons pas dans la vallée du désespoir.
Je vous le dis ici et maintenant, mes amis, bien que, oui, bien que nous ayons à faire face à des difficultés aujourd’hui et demain je fais toujours ce rêve : c’est un rêve profondément ancré dans l’idéal américain. Je rêve que, un jour, notre pays se lèvera et vivra pleinement la véritable réalité de son credo : “ Nous tenons ces vérités pour évidentes par elles-mêmes que tous les hommes sont créés égaux ”.
Je rêve qu’un jour sur les collines rousses de Georgie les fils d’anciens esclaves et ceux d’anciens propriétaires d’esclaves pourront s’asseoir ensemble à la table de la fraternité.
Je rêve qu’un jour, même l’Etat du Mississippi, un Etat où brûlent les feux de l’injustice et de l’oppression, sera transformé en un oasis de liberté et de justice.
Je rêve que mes quatre petits-enfants vivront un jour dans une nation où ils ne seront pas jugés sur la couleur de leur peau, mais sur la valeur de leur caractère. Je fais aujourd’hui un rêve !
Je rêve qu’un jour, même en Alabama, avec ses abominables racistes, avec son gouverneur à la bouche pleine des mots “ opposition ” et “ annulation ” des lois fédérales, que là même en Alabama, un jour les petits garçons noirs et les petites filles blanches pourront se donner la main, comme frères et sœurs. Je fais aujourd’hui un rêve !
Je rêve qu’un jour toute la vallée sera relevée, toute colline et toute montagne seront rabaissées, les endroits escarpés seront aplanis et les chemins tortueux redressés, la gloire du Seigneur sera révélée à tout être fait de chair.
Telle est notre espérance. C’est la foi avec laquelle je retourne dans le Sud.
Avec cette foi, nous serons capables de distinguer dans la montagne du désespoir une pierre d’espérance. Avec cette foi, nous serons capables de transformer les discordes criardes de notre nation en une superbe symphonie de fraternité.
Avec cette foi, nous serons capables de travailler ensemble, de prier ensemble, de lutter ensemble, d’aller en prison ensemble, de défendre la cause de la liberté ensemble, en sachant qu’un jour, nous serons libres. Ce sera le jour où tous les enfants de Dieu pourront chanter ces paroles qui auront alors un nouveau sens : “ Mon pays, c’est toi, douce terre de liberté, c’est toi que je chante. Terre où sont morts mes pères, terre dont les pèlerins étaient fiers, que du flanc de chacune de tes montagnes, sonne la cloche de la liberté ! ” Et, si l’Amérique doit être une grande nation, que cela devienne vrai.
Que la cloche de la liberté sonne du haut des merveilleuses collines du New Hampshire !
Que la cloche de la liberté sonne du haut des montagnes grandioses de l’Etat de New-York !
Que la cloche de la liberté sonne du haut des sommets des Alleghanys de Pennsylvanie !
Que la cloche de la liberté sonne du haut des cimes neigeuses des montagnes rocheuses du Colorado !
Que la cloche de la liberté sonne depuis les pentes harmonieuses de la Californie !
Mais cela ne suffit pas.
Que la cloche de la liberté sonne du haut du mont Stone de Georgie !
Que la cloche de la liberté sonne du haut du mont Lookout du Tennessee !
Que la cloche de la liberté sonne du haut de chaque colline et de chaque butte du Mississippi ! Du flanc de chaque montagne, que sonne le cloche de la liberté !
Quand nous permettrons à la cloche de la liberté de sonner dans chaque village, dans chaque hameau, dans chaque ville et dans chaque Etat, nous pourrons fêter le jour où tous les enfants de Dieu, les Noirs et les Blancs, les Juifs et les non-Juifs, les Protestants et les Catholiques, pourront se donner la main et chanter les paroles du vieux Negro Spiritual : “ Enfin libres, enfin libres, grâce en soit rendue au Dieu tout puissant, nous sommes enfin libres !"

MERCI: http://www.jeuneafrique.com/Article/ARTJAWEB20130823181200/

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Sonhos...

Fotografia de JoséMariaLaura


“Nunca se afaste de seus sonhos. Porque se eles forem, você continuará vivendo, mas terá deixado de existir.”
Mark Twain

terça-feira, 6 de agosto de 2013

E nós também! FORÇA LÍGIA!

Ex-basquetebolista Lígia Santos tem esperança na eficácia do tratamento que começou a fazer numa clínica da Alemanha
Oncologia: Lígia Santos recorre a tratamento na Alemanha

Ex-apresentadora tem cancro raro

Antiga desportista e pivô de TV recebeu a primeira de quatro vacinas de células dendríticas
Por:Cristina Serra
O tratamento com a vacina de células dendríticas é a grande esperança para Lígia Santos, 53 anos, professora de Educação Física, ex-jogadora de basquetebol e uma das primeiras mulheres a apresentar programas de desporto na TV, destacando-se o Domingo Desportivo, na RTP, nos anos 90.
Poucas horas depois de receber a primeira de quatro vacinas, que vai fazer nos próximos meses, numa clínica em Berlim, na Alemanha, Lígia Santos contou ao CM que esta é a única terapêutica à qual recorre depois de ter feito quimioterapia, numa clínica na Amadora.
"A quimioterapia reduziu o tumor no canal anal, um cancro muito raro, mas não foi eficaz contra as metástases, que afetam o fígado e o pulmão", explicou Lígia.
A doença de Lígia gerou uma onda de solidariedade que levou à realização de noites de fado e jogos de golfe, para angariar verbas para ajudar a pagar os 28 mil euros da terapia.
Lígia não teve a ajuda do Estado em suportar as despesas. "Não consegui que um diretor clínico assinasse o relatório necessário para ter os tratamentos gratuitos na Alemanha", disse.
A Direção-Geral da Saúde refere que a terapia é experimental e que decorrem ensaios para definir a eficácia e os efeitos secundários. 

sábado, 3 de agosto de 2013

A NOSSA LÍGIA!

Amigos!
Escrevo estas breves linhas no meio da minha azáfama de tentar fechar a mala e dos sempre assuntos de última hora, já que embarco amanhã para Duderstadt, onde conto chegar ao final do dia.
Parto aconchegada nas muitas manifestações de amizade que tenho tido e que me ajudam a ter esperança e fé que este tratamento tenha em mim algum sucesso!
No entanto, por outro lado vou triste, pois o estado fugiu às suas responsabilidades e não se encontra nenhum director clínico que assine o relatório da minha oncologista!
Acho que entre mim, amigos e família devemos ter falado com metade dos médicos de Lisboa e arredores... mas houve um "tratado de não assinatura" a este tipo de tratamentos, bem como uma directiva vinda da Direcção Geral de Saúde... daí que nada a fazer!
E sem assinatura não há comparticipação do estado...
No sentido de me ajudarem nestas muitas despesas tenho amigos que se estão a organizar de forma a que cada um consiga obter a importância mínima de 2000€, sendo que será da responsabilidade do líder a "estratégia" para os obter!
Fico sempre meio atrapalhada nestas situações, pois tudo fiz para que não necessitasse disso, e a única palavra que me vem à boca é um enorme obrigado por serem tão meus amigos!
Como são já várias pessoas que me contactam no sentido de saber qual o meu NIB, eu resolvi torná lo público.
Assim o nº é: 003500440005620690074
Desde já a minha gratidão aos que já contribuiram e aos que venham a fazê lo!
Sempre que puder vou dando notícias!
Aos que estão em férias e aos que para elas partem desejo que gozem o merecido descanso da forma que mais vos agrade!
Quanto a mim...Fui!
Bjinhos
Lígia Santos
27 DE JULHO DE 2013