domingo, 20 de outubro de 2019

Na Ferreira, Entrega dos Diplomas ... 1/4 Início da Cerimónia

Dia 18 de outubro de 2019

Alunos, Professores, Funcionários e Encarregados de Educação: a COMUNIDADE ESCOLAR em festa!

Momentos de Convívio e de Saudade!



Pouco a pouco, a sala ficou com muitos sorrisos...



O professor Ricardo com os nossos Apresentadores: jovens que frequentam o Curso Profissional de Turismo

É tão bom rever os nossos antigos alunos, agora Universitários...

















A nossa Diretora, Lina Maria da Rosa Pacheco Alves, deu as BOAS VINDAS à Comunidade Escolar e realçou a importância da Cerimónia.





Distinção dos alunos com quadro de Excelência


Arquiteto Carlos Miguel Nunes Casimiro Pereira, Presidente da Junta de Freguesia de Agualva Mira Sintra



O Prémio promovido pela Associação RJ Anima, Troféu Cidadania e Louvor «Sr. Álvaro Silva», foi apresentado pela filha, Cátia Silva. 
Os alunos, um do Ensino Básico e outro do Secundário, foram selecionados por carência de meios financeiros, situação familiar e mérito escolar. Receberão material escolar e terão apoio e acompanhamento ao longo de todo o seu percurso escolar. 

Fotos de Maria Laura Matos

Os outros momentos da Cerimónia:

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

ELEONORA STELLA HARIYONO OEI - Side effects


Court-métrage d'animation de Eleonora Stella Hariyono Oei  
Animation  2 min - 2018

C'est l'histoire d'un "homme qui aime prendre soin des autres et apprend qu'il a aussi besoin de prendre soin de lui-même."
MERCI


terça-feira, 8 de outubro de 2019

VASCO GARGALO - Mal me quer...

«Mal me quer, bem me quer... (versão Rosa) | Ilustração para a capa do Jornal Público (8.10.2019).» Vasco Gargalo

MOSCA PUBLICIDADE - Festa do cinema francês

Revoluciona-te! Aprende Francês

FERNANDA TORRES - Mãe

Fernanda Torres e Fernanda Montenegro

Minha mãe, no dia 16 você completa 90 anos.
O seu pai, seu Vitorino, quando chegou à sua idade, deu de apostar uma corrida contra o tempo. “Vou aos cem!”, ele dizia, já surdo, batucando uma música imaginária com os dedos, que era incapaz de escutar (...)
Fernando Torres também era um homem doce. Torturado e doce. Bebia, mas nunca nos ofendeu ou te impediu de ser quem era.
Já o burocrata que te chamou de sórdida, ex-cocainômano que agredia mulher e filho, e diz ter sido curado de um tumor pela graça divina, já esse, pode bem ter se livrado do mal físico. Mas faltou, ao Deus que ele cultua, dar cabo da agressividade e da misoginia do cordeiro grosso.
Estranhos homens esses, que batem e xingam em nome de Deus.
Quando você completou 70 anos, me disse que havia cumprido o ciclo furioso de peças, novelas e filmes. Não havia nada mais a esperar da vida. Quatro meses depois, foi indicada ao Oscar de melhor atriz, por “Central do Brasil”.
Trabalhar sempre foi a sua sina. Sua alegria, sua mania, seu destino e sua sina.
Agora, com a autobiografia, o que seria um ponto final tornou-se farol, uma luz de integridade em meio ao obscurantismo carola dos adoradores de fuzis.
Eu cresci te vendo beijar outros homens em cena como beijava o meu pai. Isso nunca corrompeu a solidez da nossa família. Mas o prefeito do Rio de Janeiro, tão beato quanto ausente, mandou recolher, na Bienal do Livro, os exemplares de uma história em quadrinhos com um beijo gay.
Num país que mata crianças e nega educação, saúde e saneamento às famílias dessas crianças, tratar um beijo como ameaça é sinal não só de oportunismo político, como também de pequenez moral.
O episódio inspirou sua foto de bruxa diante da fogueira de livros. Sórdida, exclamou o burocrata convertido. A injúria, no entanto, detonou uma onda de respeito e admiração à sua figura. Resposta outra, que não a agressão no mesmo nível, sempre baixo. A solidariedade como antídoto para inocular os Savonarolas.
Teu livro é o testemunho de uma autodidata, neta de imigrantes e filha de um operário com uma dona de casa que, por meio da prática obstinada de um ofício, sobreviveu aos inúmeros reveses sociais e políticos que, volta e meia e sempre, acometem o Brasil (...)
Quem sabe, quando eu fizer 70 e você passar dos cem, teremos vencido o horror de agora? Horror que promete deixar o legado de um país sem Rádio MEC, sem TBC ou Oficina, sem cinema novo nem velho, sem MPB e rock, sem Arena e sem Asdrúbal, sem Dulcina, Bibi, Dercy e Cacilda, sem Antunes e Nelson.
Terra arrasada. Esse é o horizonte. Sigamos.
O partidarismo, à esquerda e à direita, nunca foi o seu norte. Avessa a dogmatismos, você fez do drama existencial da comédia humana a sua matéria. Penso que foi isso o que te fez uma mulher do presente, não importa a época.
Comemoraremos os seus 90 com uma missa no lugar em que celebramos, todos os anos, a partida do papai. Apesar da profunda devoção cristã, você jamais nos impôs a sua fé. Você jamais nos impôs crença, diploma, sucesso, nada. Você ensinou os seus filhos a serem, na medida do possível, livres. (...) Vida e arte sempre se confundiram na nossa casa.
Chorei muito com o seu relato. Espanta, nele, a lucidez afiada de uma mulher de quase um século.
Feliz aniversário, minha mãe. Que o Brasil, tão trágico, bruto e desesperado entenda, com gente como você, o quanto a arte e a criação podem fomentar amor, progresso e civilização.
Evoé, novos artistas.

sábado, 5 de outubro de 2019

SER professora!

Conheci algumas escolas e muitas turmas, na algazarra dos anos que se foram amontoando nos corredores da vida...
Se a memória apaga muitos rostos e muitos momentos, o coração, esse, sabe que cada batimento é sustentado por todos os rostos e por todos os momentos de numa vivência única: SER professora!

 Fica aqui o meu Reconhecimento a todos os que caminharam e caminham comigo ao ritmo dos anos letivos...
... Fica nesta recordação, uma homenagem emocionada à minha primeira turminha em Portugal, em 1984, na Quinta dos Castanheiros, Caneças.

Maria Laura Matos