O próprio do ser humano é pensar. Pensa, pois, de dia e de noite. Neste espaço - às vezes nulo - entre dias e noites surgiu a possibilidade de um estendal de documentos. Primeiro, pensados para possível utilização em atividades escolares. Depois, expostos à sensibilidade de qualquer um. Se não vieres de dia, se não vieres de noite, podes vir ao lusco-fusco que é quando o texto, a imagem, o som e o silêncio sustentam a cor do teu olhar.
José Maria Laura
segunda-feira, 25 de abril de 2022
Na Ferreira ...Dias de Abril
Cartaz-Puzzle Comemoração do 48.º aniversário do "25 de Abril"
Artistas da Ferreira...
Cartaz-Puzzle.
Comemoração do 48.º aniversário do "25 de Abril"
domingo, 24 de abril de 2022
YOSSI LEMEL - Stand with Ukraine
Dia Mundial da Terra - Dentro e fora da Ferreira
« Celebra-se em todo o mundo, a 22 de abril o Dia Mundial da Terra, também conhecido como Dia da Terra, Dia Internacional da Terra. Este dia foi proclamado, como Dia Internacional da Mãe Terra, pela Assembleia das Nações Unidas, em 2009.
quinta-feira, 14 de abril de 2022
MIGUEL TORGA - Páscoa
PÁSCOA
Um dia de poemas na lembrança
(Também meus)
Que o passado inspirou.
A natureza inteira a florir
No mais prosaico verso.
Foguetes e folares,
Sinos a repicar,
E a carícia lasciva e paternal
Do sol progenitor
Da primavera.
Ah, quem pudera
Ser de novo
Um dos felizes
Desta aleluia!
Sentir no corpo a ressurreição.
O coração,
Milagre do milagre da energia,
A irradiar saúde e alegria
Em cada pulsação.
MIGUEL TORGA
MANUEL ALEGRE - Quem
QUEM
Não sei como se ressuscita
no terceiro dia
de cada sílaba
nem se há palavra para voltar
do grande rio do
esquecimento.
Não sei se no terceiro dia
alguém me espera. Ou se
ninguém.
Em cada poema levanto a pedra
em cada poema pergunto quem.
sábado, 9 de abril de 2022
ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA
(9 de abril de 1942 - 16 de outubro de 1982)
« Adriano Correia de Oliveira nasceu no dia 9 de Abril de 1942 no Porto e faleceu a 16 de Outubro de 1982 em Avintes. Tirou o curso do liceu no Porto. Em Avintes iniciou-se no teatro amador e foi co-fundador da União Académica de Avintes. Em 1959 rumou a Coimbra, onde estudou Direito, tendo sido repúblico na Real Repúbica Ras-Teparta. Fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Académica de Coimbra. Tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica.
Em 1963 saiu o primeiro disco de vinil "Fados de Coimbra" que continha Trova do vento que passa, essa balada fundamental da sua carreira, com poema de Manuel Alegre, em consequência da sua resistência ao regime Salazarista. Tornou-se militante do PCP no início da década de 60. Em 1962, participou nas greves académicas e concorreu às eleições da Associação Académica, através da lista do Movimento de Unidade Democrática (MUD).
Em 1970 troca Coimbra por Lisboa, exercendo funções no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa, até 1974. Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues. Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Em 1975 lançou "Que Nunca Mais", com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este vinil levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como "Artista do Ano".
Fundou a Cooperativa Cantabril e publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. No ano seguinte, numa altura em que a sua saúde já se encontrava deteriorada rompeu com a direcção da Cantabril e ingressou na Cooperativa Era Nova. Em 1982, com quarenta anos, num sábado, dia 16 de Outubro, morreu em Avintes, vitimado por uma hemorragia esofágica. »
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Canção com lágrimas
domingo, 3 de abril de 2022
Na Ferreira, Semana da Leitura e Dia Mundial da Floresta (Eco-Escolas)
Folhas e palavras que o vento não levou!