sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Gerações em espelho...

No ciclo da  Vida... 
Reciclar...


Às vezes basta uma ideia.
Às vezes basta um simples banco de pedra.
Às vezes basta uma peça de roupa.
Às vezes basta um sorriso que prolonga a vida.
Um sorriso que alonga o amanhã.

Novembro de 2022 a espelhar julho de 1991 
José Maria Laura
 

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Na Ferreira - Dia(s) "do Peru"

 

Uma celebração do “Thanksgiving Day” recheada de cor e de criatividade!

















Parabéns a todas as turmas de Inglês do Ensino Básico e aos respetivos professores!
THANK YOU ALL!

sábado, 19 de novembro de 2022

Na Ferreira Dia(s) do Não Fumador

Dia Mundial do Não Fumador 2022









Parabéns às professoras
Paula Mendes,
Rita Santos
e aos seus alunos!

Fotos - Maria Laura Matos
 



RÁDIO COMERCIAL - 50 Anos de Carreira! Parabéns, Jorge Palma. E obrigado por tanto!

 




“A Gente vai continuar”. Foi o que pensámos, quando decidimos homenagear, em vida, grandes nomes da nossa música. Este ano, Jorge Palma está a comemorar 50 anos de Carreira. A Comercial assinala assim a efeméride, com esta música. Os artistas disseram todos que sim, com entusiasmo de fãs, o André Tentugal realizou, o João Só fez o arranjo e o resultado é o que partilhamos aqui. Uma canção daquelas que já não é só de Jorge Palma, é de todos os portugueses. Uma letra de esperança, de inconformismo, que apela à coragem de seguir em frente, sobretudo em tempos de incerteza, dúvida e dificuldade. Nunca esquecendo que “a liberdade é uma maluca, que sabe quanto vale um beijo” e de como isso é, muitas vezes, decisivo e pode fazer a diferença. Enquanto houver estrada para andar… Parabéns, Jorge Palma. E obrigado por tanto.

"A Gente Vai Continuar", com arranjo de João Só e participação de Tiago Bettencourt, Aurea, Quatro e Meia, Nena, João Só, Tatanka, Héber Marques (HMB), Fernando Daniel, Mafalda Veiga, Tomás Wallenstein (Capitão Fausto), Rui Veloso, Virgul, Bárbara Tinoco, Ivandro, Miguel Araújo, João Pedro Pais, Syro, Carolina de Deus, Rui Reininho, David Fonseca, António Zambujo, Salvador Sobral, Ana Moura, Tim, Sérgio Godinho, Marisa Liz, Paulo Gonzo, Carolina Deslandes, Agir. Mariza, André Sardet, Carlão e os filhos de Jorge Palma, Vicente e Francisco Palma.

VASCO GARGALO - QATAR 2022



 

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

A Horta solidária e biológica da Ferreira


Esperámos muitos anos para poder ver a Horta assim, mas conseguimos . Com a ajuda da candidatura ao apoio ao associativismo esta é a “nova” Horta Solidária e Biológica do Projeto Prémio Infante D. Henrique . Preparados para a cultura de inverno . Um agradecimento especial à professora Lúcia Nunes, a alma desta Horta.
HELENA FREITAS

Em jeito de agradecimento às professoras Lúcia Nunes e Helena Freitas, plantámos imagens e semeámos versos pela promissora Horta da Ferreira onde toda a equipa do Projeto Prémio Infante D. Henrique fertiliza a solidariedade e ajardina o nosso quotidiano.
José Maria Laura 

Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles.

RUBEM ALVES


Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.

MIGUEL TORGA


Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?

CECÍLIA MEIRELES


O jardim está brilhante e florido.
Sobre as ervas, entre as folhagens,
O vento passa, sonhador e distraído,
Peregrino de mil romagens.

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN


O poeta
faz agricultura às avessas:
numa única semente
planta a terra inteira.

MIA COUTO



Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.

ANTÓNIO RAMOS ROSA


Os outros passam a escrita a limpo,
Eu passo a escrita a sujo.
Como os rios que se lavam em encardidas águas.
Os outros tem caligrafia, eu tenho sotaque.
O sotaque da terra.

MIA COUTO




Quando um vulto humano se arrisca,
fogem os pássaros e borboletas;
e a flor que se abre, e a folha morta,
esperam, igualmente transidas,
que nas areias do caminho
se perca o vestígio de sua passagem.

CECÍLIA MEIRELES

 Fotos - Maria Laura Matos

LEONÍDIO PAULO FERREIRA - E se falássemos (do) francês?

 


Basta pensar que o mais recente Nobel da Literatura foi atribuído a Annie Ernaux para se perceber o prestígio e a capacidade da língua francesa de produzir grandes nomes e grandes obras. Aliás, desde que Sully Prudhomme recebeu o Nobel em 1901 são já 15 os escritores franceses premiados, mais do que qualquer outra nacionalidade. Os americanos, por exemplo, foram 12 até agora a receber o Nobel da Literatura, tantos como os britânicos (no total, os Nobel de língua inglesa dominam). E apenas houve um vencedor português, José Saramago, em 1998 - que, aliás, permanece também o único premiado de um país de língua oficial portuguesa, apesar de, durante décadas, o brasileiro Jorge Amado ter sido dado como provável escolha da Academia Sueca.

O francês está longe, porém, de ser idioma exclusivo dos franceses. A história levou esta língua a todos os continentes, sobretudo às antigas colónias francesas, onde o seu uso (oficial ou não) é prática corrente, mesmo que nem sempre pela maioria da população.

domingo, 6 de novembro de 2022

EUGÉNIO DE ANDRADE - Poema para a Sofia Andresen

 No dia do nascimento de Sophia ...



Sophia na casa da Travessa das Mónicas, 1964.





Poema para a Sofia Andresen


Não sei porque floriram no meu rosto
os olhos e os versos que há em ti.
Floriram por acaso, ao sol de agosto,
sem mesmo haver agosto ou sol em mim.
Não sei porque floriram: se o orvalho os queima…
(Ponho as mãos nos olhos para os proteger!)
Tão estranho!: florirem no meu rosto
olhos e versos que não posso ver.

Eugénio de Andrade

Última «ata» do Conselho Geral Transitório do Agrupamento de Escolas Aqua Alba

Após ter atado mais de uma dúzia de encontros, chegou a hora de des-atar uma colaboração fértil iniciada a 16 de novembro de 2021...
A última reunião do CGT teve lugar  num serão chuvoso (que só pode anunciar um ano venturoso!), numa sala diferente, algures, no coração das sete unidades do nosso Agrupamento...

Infelizmente, não puderam estar presentes todos os Conselheiros...


Ainda na Ferreira Dias, a professora Paula Baleizão, impossibilitada de participar, 
deixou "um abraço especial a todos os conselheiros".




Tal como o sorriso, a reunião é fecunda! Os pratos aguardam novas ideias... 
Na Biblioteca da Partilha, cada página ilustra paisagens descobertas por explorar.




Em mesa com pão, nunca falta razão nem boa disposição!
A graça da juventude e a confiança da liderança alimentam o debate.




Numa boa reunião, há momentos para expressar tudo!  Questionamento, alegria ou encantamento...
Para nada esquecer, a câmara fotografa cada reação...




Perante regulamentos e planos, cada interpretação adiciona bom senso e junta reflexão para multiplicar a alegria ...




O contentamento não aceita máscara - é contagiante! 
Em língua materna ou língua estrangeira, a comunicação é universal...




Mesmo com pratos vazios, não faltam argumentos para estudar o entusiasmo das interações sociais com a casa e a escola sempre sentadas à mesma mesa... 



 A ata da última reunião do CGT foi fotografada pelos professores Ricardo e Maria Laura...

Em jeito de despedida, aqui fica este registo inabitual mas tão verdadeiro!
Grata pela cooperação e pela cumplicidade!
Maria Laura Matos

Resta-nos apenas acrescentar esta extraordinária frase de Simone Veil: