Baudelaire revelado pelo Jim Morrison !
"E houve um livro essencial: Daqui Ninguém Sai Vivo, a biografia de Jim Morrison escrita por Jerry Hopkins e Daniel Sugerman (Assírio & Alvim), que li, reli, sublinhei e anotei até à exaustão, de tal modo que as páginas estão quase todas soltas da lombada. O facto de adorar os Doors e ter uma admiração dedicada por Jim Morrison levou-me a esse livro e esse livro levou-me aos autores da Beat Generation, a Wallace Stevens, a Aldous Huxley, a Shelley, a Rimbaud e a muitos outros autores que, de outro modo, só teriam aparecido mais tarde na minha vida."
Sara Figueiredo Costa
MARTHA GELLHORN
Cinco travessias do inferno
Uma correspondente de guerra(s), pelo mundo e aventuras que correm mal.
" Nome imprescindível do jornalismo do século XX, Martha Gellhorn foi testemunha presencial de boa parte das guerras e conflitos que definiram a história, a geografia e a política dessas décadas agitadas. Viveu para contar e fê-lo de modo exímio, numa escrita atenta ao detalhe e ao contexto, escutando as vozes de quem fazia a guerra ou dela tentava escapar e transformando esse material em prosas absolutamente notáveis."
Sara Figueiredo Costa
JOE SACCO
Palestina
A força da Banda Desenhada !
"Com “Palestina”, entretanto lançado como livro, Sacco afirmou a possibilidade de fazer jornalismo em banda desenhada, uma linguagem com enorme potencial para reportar, e desde então essa possibilidade tem sido reconhecida no trabalho de muitos outros autores. Num registo que começa com grandes planos picados e vai sendo trabalhado até alcançar um realismo bem equilibrado com o traço devedor do cartoon, Sacco faz aquilo que um jornalista deve fazer: escuta, pergunta, procura."
Sara Figueiredo Costa
MARJANE SATRAPI
Persépolis
Quando o desenho sublinha a alma do texto
"Na primeira pessoa, Persépolis conta a história de Marjane desde o momento em que a revolução iraniana cede lugar ao regime dos ayatollahs, em 1979-80, até ao momento em que a narradora decide sair do Irão e instalar-se, definitivamente, em França. Não se trata de um percurso linear, ou de um registo filtrado dos vários momentos de mudança do regime iraniano, mas antes de uma sucessão de pequenos episódios que compõem uma autobiografia ficcionada, muito marcada pelas descobertas, pelas dúvidas e pelos dilemas individuais de Marjane, não só em relação ao que se passa no Irão, mas igualmente perante tudo o que muda diariamente, sobretudo no seu processo de crescimento e no modo como se relaciona com os outros."
Sara Figueiredo Costa
ANA PESSOA e BERNARDO P. CARVALHO
Desvio
Dilemas adolescentes a questionar o sentido da vida
"O universo literário de Ana Pessoa tem-se centrado na adolescência, com textos de enorme sensibilidade perante os abismos emocionais próprios da idade. Bernardo P. Carvalho é autor de uma extensa obra onde a imagem ilustra, narra, constrói o universo. A reunião de ambos na autoria de uma banda desenhada resulta numa conjugação ímpar de vozes.
(…) Um livro extraordinário, a dispensar etiquetas etárias ou quaisquer outras.
Sara Figueiredo Costa
A nossa professora bibliotecária, Dora Gomes, apresentou a Sara F. Costa ao segundo grupo de alunos.
A Sara F. Costa não precisou de redes móveis.
Com o «gesto» da palavra cativou em absoluto a curiosidade atenta dos jovens presentes.
Todos os livros partilhados pela Sara F. Costa:
MARIA DO CARMO DE ALMEIDA
Os sótãos Furados
JOE SACCO
Palestina
VIRGINIA WOOLF
Orlando
ART SPIEGELMAN
Maus
MARJANE SATRAPI
Persépolis
JERRY HOPKINS, DANIEL SUGERMAN
Daqui ninguém sai vivo - A biografia de Jim Morrison
MARTHA GELLHORN
Cinco travessias do inferno
e
ANA PESSOA e BERNARDO P. CARVALHO
Desvio
Livro que a Sara F. Costa ofereceu à nossa Biblioteca - Gratos!
Os nossos povos, as nossas “civilizações” subestimam muitas vezes o alcance, a riqueza, a importância social da escola, o valor incomensurável das escolas.
É evidente que todos os animais fazem, assumem aprendizagens. Mas o animal humano suplanta os níveis, aquece, molda, dilata, cria: usa e avoluma a inteligência.
A escola também é isso: lugar de tecelagem da inteligência.
Por pouco que pareça o sucesso – e é sempre pouco! – a escola é terreiro aberto à aprendizagem.
E não é descabido afirmar que os “ensinantes” são aqueles que sempre mais aprendem. São “obrigados” a entretecer com os mais variados e diferentes níveis de inteligências. E isso é fortuna de aprendizagem.
Há sempre quem volte as costas ao desafio. O animal humano move-se em fragilidades.
A Ferreira Dias já somou largos milhares de inteligências que por ali fervilharam.
Muitas fizeram a sua passagem, seguiram seus rumos.
Outras regressaram, para ficar, para dilatar aprendizagens! Como a Sara Diogo.
Outras, ainda, voltaram e provam também que a inteligência convive bem com a memória.
É hoje o caso da Sara F. Costa que abraçou outra profissão, percorre países, recolhe e ordena informação que divulga e está aqui para deflagrar incêndios quentes nas inteligências que farejam o caminho do ramo onde hão de fazer um ninho.
José Maria Laura
Queridas Saras,
o meu forte abraço
porque há alunos que nos acompanham para sempre!
Maria Laura