O próprio do ser humano é pensar. Pensa, pois, de dia e de noite. Neste espaço - às vezes nulo - entre dias e noites surgiu a possibilidade de um estendal de documentos. Primeiro, pensados para possível utilização em atividades escolares. Depois, expostos à sensibilidade de qualquer um. Se não vieres de dia, se não vieres de noite, podes vir ao lusco-fusco que é quando o texto, a imagem, o som e o silêncio sustentam a cor do teu olhar.
José Maria Laura
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Na Ferreira ... Tempos saudosos
JOANA VASCONCELOS - Simone
TEMPORADA FRANÇA-PORTUGAL
Gare de Lille - França
" Simone, a valquíria que tem dado as boas vindas aos viajantes na Gare Lille Flandres durante os últimos meses. Chegaram-nos notícias de pessoas que quase se atrasaram a apanhar o comboio, como que hipnotizadas pela obra de arte no espaço público: que viagem em segurança!"
domingo, 25 de setembro de 2022
Passeio Aristides de Sousa Mendes inaugurado em Paris
" Paris tem desde ontem um passeio com o nome de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordéus que salvou a vida a milhares de judeus durante a II Guerra Mundial."
RADIO ALFA: 👇
Juste parmi Les Nations. Inaugurada em Paris a Promenade Aristides de Sousa Mendes
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Dona Irene, parabéns!
domingo, 11 de setembro de 2022
9 de SETEMBRO de 2022 - REUNIÃO GERAL DO AGRUPAMENTO AQUA ALBA
ou sem máscara...
de que nunca soube o nome. Era uma árvore
que ficava no caminho para a escola, e
o facto de não ter nome fazia-me parar,
quando ia para a escola, em frente da
árvore sem nome. Havia uma árvore
que tinha flores na primavera e perdia
as folhas no outono, e embora eu soubesse
que era primavera quando o perfume
das suas flores inundava o ar, e que
era outono quando pisava o chão cheio
das suas folhas, nunca soube que nome
tinha aquela árvore. No verão a sua sombra
refrescava-me, no inverno tinha de fugir
para não apanhar a chuva que escorria
dos seus ramos. Podia chamar-lhe a árvore
da primavera no outono, e a árvore
do inverno na primavera, e isso far-me-ia
lembrar, ao ir para a escola, que o tempo
passa como as flores e os anos caem como
as folhas. Não sei se a árvore sem nome
continua no caminho para a escola, que
nunca mais fiz desde que acabei a escola;
mas ainda sinto o seu perfume, no inverno,
e procuro o abrigo dos seus ramos secos,
na primavera, como se o tempo andasse
ao contrário e a árvore sem nome ainda
estivesse de pé, à minha frente, para
que eu perguntasse que árvore é aquela,
e a passagem do tempo tivesse o seu nome.