domingo, 11 de setembro de 2022

9 de SETEMBRO de 2022 - REUNIÃO GERAL DO AGRUPAMENTO AQUA ALBA

À semelhança de 2021, o pavilhão desportivo da Escola Básica 2, 3 António Sérgio acolheu a primeira Reunião Geral do Agrupamento AQUA ALBA.


Os primeiros sorrisos sentados...



ou a caminhar...



 
Com máscara

ou sem máscara...













Abertura da sessão com as boas-vindas da Diretora do Agrupamento, Cristina Correia,


e da Presidente do Conselho Geral Transitório, Maria João Picado, acompanhada por dois elementos da respetiva Comissão Permanente, Luísa Amaral e Maria Laura Matos (atrás da objetiva....)














" Em equipa que ganha não se mexe." 

Apresentação da Equipa:


Professor José Sousa


Professora Andreia Malveiro


Professor António Santos


Professor Nuno Durão






























Não podiam faltar as famosas Agualvas...
Confecionadas com o carinho e a experiência das nossas assistentes operacionais.



Agualvas virtuais para todos os colegas que não podiam estar presentes para que o ano letivo começasse da melhor forma...


A Árvore sem nome

Havia uma árvore no caminho para a escola
de que nunca soube o nome. Era uma árvore
que ficava no caminho para a escola, e
o facto de não ter nome fazia-me parar,
quando ia para a escola, em frente da
árvore sem nome. Havia uma árvore
que tinha flores na primavera e perdia
as folhas no outono, e embora eu soubesse
que era primavera quando o perfume
das suas flores inundava o ar, e que
era outono quando pisava o chão cheio
das suas folhas, nunca soube que nome
tinha aquela árvore. No verão a sua sombra
refrescava-me, no inverno tinha de fugir
para não apanhar a chuva que escorria
dos seus ramos. Podia chamar-lhe a árvore
da primavera no outono, e a árvore
do inverno na primavera, e isso far-me-ia
lembrar, ao ir para a escola, que o tempo
passa como as flores e os anos caem como
as folhas. Não sei se a árvore sem nome
continua no caminho para a escola, que
nunca mais fiz desde que acabei a escola;
mas ainda sinto o seu perfume, no inverno,
e procuro o abrigo dos seus ramos secos,
na primavera, como se o tempo andasse
ao contrário e a árvore sem nome ainda
estivesse de pé, à minha frente, para
que eu perguntasse que árvore é aquela,
e a passagem do tempo tivesse o seu nome.

NUNO JÚDICE


Infância
IV

Chamo
a cada ramo
de árvore
uma asa.

E as árvores voam.

Mas tornam-se mais fundas
as raízes da casa,
mais densa
a terra sobre a infância.

É o outro lado
da magia.

CARLOS DE OLIVEIRA


Fotografias - Maria Laura Matos 
(Um abraço agradecido aos colegas que permitiram o registo da minha presença!)
Bom ano letivo!
José Maria Laura


 

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