À semelhança de 2021, o pavilhão desportivo da Escola Básica 2, 3 António Sérgio acolheu a primeira Reunião Geral do Agrupamento AQUA ALBA.
Os primeiros sorrisos sentados...
ou a caminhar...
Com máscara
ou sem máscara...
Abertura da sessão com as boas-vindas da Diretora do Agrupamento, Cristina Correia,
e da Presidente do Conselho Geral Transitório, Maria João Picado, acompanhada por dois elementos da respetiva Comissão Permanente, Luísa Amaral e Maria Laura Matos (atrás da objetiva....)
" Em equipa que ganha não se mexe."
Apresentação da Equipa:
Professor José Sousa
Professora Andreia Malveiro
Professor António Santos
Professor Nuno Durão
Não podiam faltar as famosas Agualvas...
Confecionadas com o carinho e a experiência das nossas assistentes operacionais.
Agualvas virtuais para todos os colegas que não podiam estar presentes para que o ano letivo começasse da melhor forma...
A Árvore sem nome
Havia uma árvore no caminho para a escola
de que nunca soube o nome. Era uma árvore
que ficava no caminho para a escola, e
o facto de não ter nome fazia-me parar,
quando ia para a escola, em frente da
árvore sem nome. Havia uma árvore
que tinha flores na primavera e perdia
as folhas no outono, e embora eu soubesse
que era primavera quando o perfume
das suas flores inundava o ar, e que
era outono quando pisava o chão cheio
das suas folhas, nunca soube que nome
tinha aquela árvore. No verão a sua sombra
refrescava-me, no inverno tinha de fugir
para não apanhar a chuva que escorria
dos seus ramos. Podia chamar-lhe a árvore
da primavera no outono, e a árvore
do inverno na primavera, e isso far-me-ia
lembrar, ao ir para a escola, que o tempo
passa como as flores e os anos caem como
as folhas. Não sei se a árvore sem nome
continua no caminho para a escola, que
nunca mais fiz desde que acabei a escola;
mas ainda sinto o seu perfume, no inverno,
e procuro o abrigo dos seus ramos secos,
na primavera, como se o tempo andasse
ao contrário e a árvore sem nome ainda
estivesse de pé, à minha frente, para
que eu perguntasse que árvore é aquela,
e a passagem do tempo tivesse o seu nome.
de que nunca soube o nome. Era uma árvore
que ficava no caminho para a escola, e
o facto de não ter nome fazia-me parar,
quando ia para a escola, em frente da
árvore sem nome. Havia uma árvore
que tinha flores na primavera e perdia
as folhas no outono, e embora eu soubesse
que era primavera quando o perfume
das suas flores inundava o ar, e que
era outono quando pisava o chão cheio
das suas folhas, nunca soube que nome
tinha aquela árvore. No verão a sua sombra
refrescava-me, no inverno tinha de fugir
para não apanhar a chuva que escorria
dos seus ramos. Podia chamar-lhe a árvore
da primavera no outono, e a árvore
do inverno na primavera, e isso far-me-ia
lembrar, ao ir para a escola, que o tempo
passa como as flores e os anos caem como
as folhas. Não sei se a árvore sem nome
continua no caminho para a escola, que
nunca mais fiz desde que acabei a escola;
mas ainda sinto o seu perfume, no inverno,
e procuro o abrigo dos seus ramos secos,
na primavera, como se o tempo andasse
ao contrário e a árvore sem nome ainda
estivesse de pé, à minha frente, para
que eu perguntasse que árvore é aquela,
e a passagem do tempo tivesse o seu nome.
NUNO JÚDICE
Infância
IV
Chamo
a cada ramo
de árvore
uma asa.
E as árvores voam.
Mas tornam-se mais fundas
as raízes da casa,
mais densa
a terra sobre a infância.
É o outro lado
da magia.
CARLOS DE OLIVEIRA
Fotografias - Maria Laura Matos
(Um abraço agradecido aos colegas que permitiram o registo da minha presença!)
Bom ano letivo!
José Maria Laura
Sem comentários:
Enviar um comentário