1 de março de 2023
Ana Teresa,
nunca aquecemos um cantinho de sala no teu percurso de Professora de História, mas adivinhamos incontáveis turmas de alunos que certamente guardam um brilho da curiosidade e do saber que com eles foste urdindo.
O teu olhar não se refugiava em guerras, em monarquias, em revoluções, em tratados. O teu olhar sustentava evoluções que os jovens certamente farejavam, equacionavam, discutiam. Paralelamente, empenhavas-te / empenhas-te ativamente na busca da resposta imperativa que os poderes vão calcinando na abordagem dos problemas que se arrastam, como zorras antigas no limiar da escola, da educação, do ensino.
Problemas que hão de arranhar as memórias e que deixarão rugas na História.
Amaduraste no tempo e na sabedoria. Foste fonte de amizade e de convívio que nenhum dos que contigo deram passos pela Escola jamais olvidará.
E isso também é História.
Agora partes para um suposto descanso merecido que talvez não aconteça! A Escola vai atrás de ti, de noite e de dia. Os livros acompanham-te, os sorrisos não se esgotam, os olhares repetem-se, as recordações reacendem-se.
E isso também é História.
Vais, devagar, por esse Ribeiro acima, acenando ramos, tocando margens, reavivando imagens, escolhendo repousos com os que amas.
E isso também é História.
O nosso abraço!
José Maria e Maria Laura
Na sala dos professores, a homenagem de alguns, em nome de todos!
Tantos abraços pintalgados de apreço e de afeição !
Entre professoras antigas, alunos eternos
Bruno, Sara, Cátia e Sara, que bela surpresa!
Ojalá podamos ser capaces de seguir caminando los caminos del viento,
a pesar de las caídas y las traiciones y las derrotas,
porque la historia continúa, más allá de nosotros,
y cuando ella dice adiós, está diciendo: hasta luego.
Eduardo Galeano
Querida Ana Teresa,
Até logo!
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