No dia 9 de maio, as aulas decorreram num cenário deslumbrante: alunos do 11º ano e seus professores visitaram o Palácio Nacional da Ajuda, última casa dos reis de Portugal.
Alguns momentos da visita de estudo...
Os príncipes e as princesas da Ferreira Dias...
«O Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda, começou a ser construído em 1796. Torna-se residência oficial permanente da família real portuguesa desde o reinado de D. Luís I (1861-1889) até 1910, ano da instauração da República.»
Arreios e armadura de Samurai
Tejo
Aqui e além em Lisboa – quando vamos
Com pressa ou distraídos pelas ruas
Ao virar da esquina de súbito avistamos
Irisado o Tejo:
Então se tornam
Leve o nosso corpo e a alma alada
Sophia de Mello Breyner Andresen
Retrato de Dona Maria Pia
Carolus-Duran
Sala do Retrato da Rainha
Retrato de Joseph
Théodore Géricault (1791-1824)
« (...) c’est à Paris que sa carrière décolle : d’abord engagé dans une troupe d’acrobates (...) Il est remarqué par le peintre Théodore Géricault avec lequel il tisse des liens d’amitié. Ce dernier, engagé dans la lutte abolitionniste à travers son art, fait notamment poser Joseph sur sa célèbre toile, le Radeau de la Méduse (réalisée en 1818/1819) »
Sala das Senhoras do Corpo Diplomático
Sala do Trono
Sala dos Jantares Grandes
Sala D. João VI
A professora Susana Amaral confirmou o bom uso do leque, uma verdadeira linguagem secular e sedutora...
Prontos para o baile...
Sala dos Embaixadores
A professora Ana Manuel, pronta para tomar posse...
Sempre atentos!
As professoras Ana Manuel, Susana Amaral e Maria Laura Matos na Sala do Despacho.
Sala Azul - Espelho meu, espelho meu...
Sala de Mármore
Arrufo de Namorados
de Cesare Lapini
Quarto da Rainha
TEJO QUE LEVAS AS ÁGUAS
Tejo que levas as águas
Correndo de par em par
Lava a cidade de mágoas
Leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
De roubos fomes terror
Lava a cidade de quantos
Do ódio fingem amor
Lava bancos e empresas
Dos comedores de dinheiro
Que dos salários de tristeza
Arrecadam lucro inteiro
Lava palácios vivendas
Casebres bairros da lata
Leva negócios e rendas
Que a uns farta e a outros mata
Leva nas águas as grades
De aço e silêncio forjadas
Deixa soltar-se a verdade
Das bocas amordaçadas
Lava avenidas de vícios
Vielas de amores venais
Lava albergues e hospícios
Cadeias e hospitais
Afoga empenhos favores
Vãs glórias, ocas palmas
Leva o poder dos senhores
Que compram corpos e almas
Das camas de amor comprado
Desata abraços de lodo
Rostos corpos destroçados
Lava-os com sal e iodo
Tejo que levas as águas
Correndo de par em par
Lava a cidade de mágoas
Leva as mágoas para o mar.
Manuel da Fonseca
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Palácio Nacional da Ajuda
«Uma história atribulada»
Muito obrigado pela partilha de mais uma excelente cobertura fotográfica e literária da nossa História.
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