segunda-feira, 13 de maio de 2024

Ferreira ... Dias reais no Palácio Nacional da Ajuda


No dia 9 de maio, as aulas decorreram num cenário deslumbrante:  alunos do 11º ano e seus professores visitaram o Palácio Nacional da Ajuda, última casa dos reis de Portugal.

Alguns momentos da visita de estudo...


Os príncipes e as princesas da Ferreira Dias...




«O Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda, começou a ser construído em 1796. Torna-se residência oficial permanente da família real portuguesa desde o reinado de D. Luís I (1861-1889) até 1910, ano da instauração da República.»





Arreios e armadura de Samurai 




Tejo

Aqui e além em Lisboa – quando vamos
Com pressa ou distraídos pelas ruas
Ao virar da esquina de súbito avistamos
Irisado o Tejo:
Então se tornam
Leve o nosso corpo e a alma alada

Sophia de Mello Breyner Andresen




Retrato de Dona Maria Pia 
Carolus-Duran

Sala do Retrato da Rainha


Retrato de Joseph
Théodore Géricault (1791-1824)

« (...) c’est à Paris que sa carrière décolle : d’abord engagé dans une troupe d’acrobates (...) Il est remarqué par le peintre Théodore Géricault avec lequel il tisse des liens d’amitié. Ce dernier, engagé dans la lutte abolitionniste à travers son art, fait notamment poser Joseph sur sa célèbre toile, le Radeau de la Méduse (réalisée en 1818/1819) »




Sala das Senhoras do Corpo Diplomático



Sala do Trono


Sala dos Jantares Grandes


Menu en français ...



Sala D. João VI


A professora Susana Amaral  confirmou o bom uso do leque, uma  verdadeira linguagem secular e sedutora...



Prontos para o baile...




Sala dos Embaixadores


A professora Ana Manuel, pronta para tomar posse...


Sempre atentos!





As professoras Ana Manuel, Susana Amaral e Maria Laura Matos na Sala do Despacho.










Sala Azul  - Espelho meu, espelho meu...




Sala de Mármore


Arrufo de Namorados
de Cesare Lapini 




Quarto da Rainha












TEJO QUE LEVAS AS ÁGUAS

Tejo que levas as águas
Correndo de par em par
Lava a cidade de mágoas
Leva as mágoas para o mar

Lava-a de crimes espantos
De roubos fomes terror
Lava a cidade de quantos
Do ódio fingem amor

Lava bancos e empresas
Dos comedores de dinheiro
Que dos salários de tristeza
Arrecadam lucro inteiro

Lava palácios vivendas
Casebres bairros da lata
Leva negócios e rendas
Que a uns farta e a outros mata

Leva nas águas as grades
De aço e silêncio forjadas
Deixa soltar-se a verdade
Das bocas amordaçadas

Lava avenidas de vícios
Vielas de amores venais
Lava albergues e hospícios
Cadeias e hospitais

Afoga empenhos favores
Vãs glórias, ocas palmas
Leva o poder dos senhores
Que compram corpos e almas

Das camas de amor comprado
Desata abraços de lodo
Rostos corpos destroçados
Lava-os com sal e iodo

Tejo que levas as águas
Correndo de par em par
Lava a cidade de mágoas
Leva as mágoas para o mar.
                 
Manuel da Fonseca

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Palácio Nacional da Ajuda

«Uma história atribulada»






1 comentário:

  1. Muito obrigado pela partilha de mais uma excelente cobertura fotográfica e literária da nossa História.

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