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Empresa
As pessoas com mobilidade reduzida, e em particular as que se deslocam em cadeira de rodas, têm algumas necessidades específicas que o vestuário padrão convencional não acompanha. Para além de ficarem esteticamente desfavorecidas, não se adapta à sua posição ergonómica de sentado nem responde às suas necessidades de higiene e autonomia.
As pessoas com mobilidade reduzida, e em particular as que se deslocam em cadeira de rodas, têm algumas necessidades específicas que o vestuário padrão convencional não acompanha. Para além de ficarem esteticamente desfavorecidas, não se adapta à sua posição ergonómica de sentado nem responde às suas necessidades de higiene e autonomia.
A falta de vestuário específico conjuntamente com a existência de barreiras físicas (dificuldade de acesso às lojas e falta de provadores adaptados) conduz ao uso de vestuário básico ou desportivo para uso diário.
O vestuário com atributos funcionais vem responder a esta necessidade, e não só beneficia as pessoas com necessidades especiais, como também quem cuida delas, uma vez que as ajuda a serem mais autónomas. O facto de poderem escolher e utilizar de imediato, sem recurso a ajustes, uma peça de vestuário que se encontra actualizada em termos de tendências de moda é, para nós, um contributo para uma maior inclusão social.
Este é o propósito do projecto Weadapt - proporcionar bem-estar e qualidade de vida às pessoas com necessidades especiais através das suas propostas FashionMe, BodyMe e Sense4me. Investigamos e desenvolvemos soluções desde 2005.
AQUI:
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=979
Empresa de Braga lança colecção de roupa
para pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas
BRAGA,
ECONOMIA
2009-01-27
Uma
empresa criada pela Universidade do Minho concebeu uma colecção de roupa “aliando
moda e conforto” para pessoas com necessidades especiais cujas deficiências as
obriguem a longos períodos de imobilidade, disse hoje à Lusa fonte do projecto.
“É
uma colecção de roupa pensada para pessoas que estão quase sempre sentadas e
imóveis”, disse à Lusa, Miguel Carvalho, um dos responsáveis pela WeAdapt, uma
‘spin-off’ da Universidade do Minho (UM).
Criada
em 2005, a empresa, que engloba vários departamentos da UM, tem como objectivo
principal melhorar o conforto e a qualidade de vida de Pessoas Com Necessidades
Especiais (PCNE).
A
primeira colecção de vestuário para deficientes motores vai ser apresentada
sábado em Braga, no 1º Congresso Internacional sobre a Deficiência.
O
estudante de design Emanuel Magnus desenhou 38 peças de ‘pronto a vestir’ para
a colecção de Primavera/Verão.
O
estilista Rafael Freitas é o responsável pela elaboração de oito modelos de
alta-costura.
“As
pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas têm necessidades específicas que o
vestuário convencional não acompanha”, frisou Miguel Carvalho.
A
colecção pensada por engenheiros têxteis, psicólogos, físicos e desenhadores de
moda, é composta por peças de roupa “normais” mas algumas das habituais
características.
“As
calças não têm bolsos atrás, as costuras são em locais onde não possam magoar a
pele e causar feridas”, exemplificou.
Para
que “não sobre tecido nas pernas e as calças tenham forma anatómica”, as calças
da colecção têm fechos por trás dos joelhos e alguns modelos possuem um fecho
“entre-pernas”.
“A
existência de sobreposições de tecido em determinadas zonas, algumas costuras e
acessórios originam níveis de pressão no corpo, que pela falta de oxigenação e
circulação sanguínea na zona provocam grande desconforto e podem evoluir
facilmente para o aparecimento de úlceras de pressão”, concluíram os
investigadores da WeAdapt.
Para
evitar desconfortos, as peças da colecção para PCNE não têm acessórios “que não
tenham qualquer utilidade”.
“O
aumento da auto-estima, do conforto e da qualidade de vida é uma forma de
contribuir para a inclusão das pessoas”, referiu Miguel Carvalho.
O
projecto WeAdapt venceu o Prémio Nacional de Empreendedorismo Start 2008.
A
colecção Primavera/Verão apenas estará à venda no site www.weadapt.eu,
permitindo o acesso a clientes em qualquer parte do mundo embora todas as peças
sejam confeccionadas em Portugal.
“Os
preços são idênticos aos da roupa não adaptada”, finalizou o responsável pelo
projecto.
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