domingo, 5 de maio de 2013

MATERNIDADE - Stefano Vitale e Sebastião da Gama


Maternitat - STEFANO VITALE


PEQUENO POEMA

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu
nem houve estrelas a mais…
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém…

para que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha mãe...

SEBASTIÃO DA GAMA

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