quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ÉDITH PIAF - «La vie en rose» et «Non, je ne regrette rien»


« Édith Piaf, de son vrai nom Édith Giovanna Gassion, est née le 19 décembre 1915 à Paris d’une famille très pauvre. Son père est acrobate contorsionniste et sa mère chanteuse de rue. Son père étant à la guerre et sa mère incapable de l’élever, Édith passe les premières années de sa vie chez ses grands-mères, notamment chez sa grand-mère paternelle, patronne d’une maison de prostituées. Suite à une infection, Édith devient momentanément aveugle mais retrouve finalement la vue (elle attribue « ce miracle » à Sainte Thérèse de Lisieux). À la fin de la guerre, son père la récupère et elle vit misérablement aux quatre coins de France. C'est à cette période qu'elle commence à chanter. À 17 ans, de retour à Paris, elle rencontre son premier grand amour, Louis Dupont. En 1933, une petite fille, Marcelle, naît de cette union (Édith n’a que 18 ans). Malheureusement, l’enfant décède d'une méningite en 1935. Cette même année, à 20 ans, Édith est repérée dans la rue et devient chanteuse au Gerny's, un cabaret parisien en vogue. Le succès est immédiat. Après la guerre, Édith devient ainsi une star internationale en se rendant à New-York où elle fait la rencontre de Marcel Cerdan, un boxeur français, alors champion du monde (mais marié et père de famille). Malgré la situation familiale du champion, c’est l’amour fou. Malheureusement, le destin frappe à nouveau : Marcel Cerdan meurt en 1949 d’un accident d’avion. Édith ne s’en remettra jamais. Sa réussite professionnelle se poursuit, notamment grâce à l’aide de drogues. Sa carrière est à son apogée au milieu des années 50. Un grave accident de voiture en 1958 et un rythme infernal et des excès en tous genres viennent à bout d'Édith qui s'effondre sur une scène de New-York en 1959. Épuisée, malade et droguée, Édith revient sur le devant de la scène en 1961 à l'Olympia. Elle épouse en 1962 Théophanis Lamboukas, de 20 ans son cadet. Usée par une vie d’excès et d’abus, elle part se reposer dans le sud de la France. Elle meurt le 10 octobre 1963 à l’âge de 48 ans. »

MERCI: http://www.cinemafrancais-fle.com/Films/lamome.php


La vie en rose - 1946

Non, je ne regrette rien - 1950




segunda-feira, 12 de outubro de 2015

JUDITE MORAIS - Partidas

Cumpre-se, no calendário dos dias, mais um início de um ano letivo e eis-nos de volta à familiar rotina, cuja regularidade  temos  a  ilusão  de manter,  esforçando--nos por esquecer as perdas que vamos acumulando. Aos fins seguem-se os inícios, numa sucessão imparável que, com o passar dos anos, parece precipitar-se cada vez com maior rapidez. E vamos tentando prender na nossa memória a presença daqueles colegas que víamos animados de uma força que parecia impossível de sucumbir às malhas do tempo avassalador. Embrenhamo-nos na pressão das obrigações, que nos atrai como uma demência, e, muitas vezes, apenas nos detemos quando o toque dos sinos nos chama à reflexão e a questão “ Por quem os sinos dobram? “ (logo seguida da evidência da resposta “Eles dobram por nós”) se impõe como razoável.
Na sucessão de partidas, inscreve-se a recente despedida da colega CARMO SIMÕES, sobre a qual já contamos o decurso de um ano (já um ano?). Estávamos habituados à sua postura determinada e assertiva, animada por um saudável sentido de humor e comprometida com a paixão pelo ensino, pelo Benfica (o nosso CLUBE) e pelo envolvimento político, que nada parecia poder derrubar.
Nada parecia poder derrubar… e não pode derrubar…, nas marcas que deixou da sua passagem por nós, na dignidade com que erguia a vida e na grandeza que dava ao trabalho, num compromisso permanente com o futuro!
DECORREU, JÁ, UM ANO e DECORRERÃO OUTROS, mas, por entre as partidas e os regressos, por entre os discursos de despedidas e de boas vindas, a nossa memória é o duradouro arquivo que resiste ao castigo da erosão esculpida pelo tempo.

Por isso, anunciamos a missa que se vai realizar no dia vinte e sete de outubro de 2015, às dezanove horas, em Agualva, na Capela de Nossa Senhora da Apresentação (Colégio das Irmãs), em memória da CARMO SIMÕES e da amiga CONCEIÇÃO AMARANTE (cumprindo-se, assim, o ritual que a Carmo anualmente realizava). E, neste momento de paragem, lembraremos, também, os outros colegas dos quais guardamos vivas recordações, que o pó dos dias não conseguirá apagar. Até que o tempo nos detenha…





Em Memória de uma Combatente

Vivias o teu trabalho com paixão,
Empenhada na missão de ensinar,
Que movimentava o teu acordar
E trazia alegre o teu coração!

Ser professora era a tua vocação,
Nada te fazia desanimar,
Aceitando provas para superar,
Sendo um exemplo de dedicação!

Não desistias perante as dificuldades,
Cada dia era sempre um desafio,
Posto à prova da tua firme vontade!

Sorrias tanto ao calor como ao frio,
A Escola era a tua grande vaidade,
Enchendo-te de vida, dias a fio!

Fotografias de Ana Luz