sabias bem que é humano o único animal capaz de dolmar a palavra - porque a criou, porque a modelou, porque sabe refazê-la. Talvez por isso a palavra é volátil, segura, moldável, poderosa.
Em poesia, a palavra não se acomoda numa qualquer cavidade do corpo.
Desliza, abre os caminhos que fertilizam a alma... Vamos contigo.
José Maria Laura
Fernando Eduardo Carita - Sintra (2009)
Em Lisboa, na Livraria Pó dos livros,
Família e Amigos para continuar esta caminhada de palavras e de silêncios...E celebrar a Vida.
Ficam estes momentos:
maria laura matos de Slidely by Slidely Slideshow
Música de Dead Combo - Puto a roubar maçãs
Filipe Manuel Louro Carita e António Carlos Cortez
Salva-me
E ainda:
Estranho e mais assombroso ainda é andar aqui de alma
sobre a terra.
Jardim suspenso
Os pais e as sobrinhas de Fernando Eduardo Carita com António Carlos Cortez
João Paulo e Filipe Manuel, irmãos de Fernando Eduardo Carita
E a Ferreira Dias representada por antigos alunos e colegas -Amigos- do Fernando
Fotografias de Maria Laura Matos
As palavras deixam repassar o silêncio intensíssimo com
que buscas
a radical nudez das palmeiras e do vento
a verde profundidade que pões no olhar ao procurares
para além das estátuas o perfume de umas mãos de argila.
E este poema há-de terminar
quem da história o fim que hoje se perdeu um dia o vier
a encontrar.
«O fim da história», Estância & Deixamento, Fernando Eduardo Carita
Sem comentários:
Enviar um comentário