sábado, 11 de novembro de 2017

FERNANDO EDUARDO CARITA - Estância & Deixamento

Caro Fernando, 
sabias bem que é humano o único animal capaz de dolmar a palavra - porque a criou, porque a modelou, porque sabe refazê-la. Talvez por isso a palavra é volátil, segura, moldável, poderosa. 
Em poesia, a palavra não se acomoda numa qualquer cavidade do corpo. 
Desliza, abre os caminhos que fertilizam a alma... Vamos contigo.
José Maria Laura
Fernando Eduardo Carita - Sintra (2009)
Em Lisboa, na Livraria Pó dos livros,
Família e Amigos para continuar esta caminhada de palavras e de silêncios...
E celebrar a Vida.

Ficam estes momentos:

maria laura matos de Slidely by Slidely Slideshow
Música de Dead Combo - Puto a roubar maçãs

Filipe Manuel Louro Carita e António Carlos Cortez

Salva-me


E ainda:
Estranho e mais assombroso ainda é andar aqui de alma
sobre a terra.

Jardim suspenso

Os pais e as sobrinhas de Fernando Eduardo Carita com António Carlos Cortez
João Paulo e Filipe Manuel, irmãos de Fernando Eduardo Carita

E a Ferreira Dias representada por antigos alunos e colegas -Amigos-  do Fernando




Fotografias de Maria Laura Matos

As palavras deixam repassar o silêncio intensíssimo com
             que buscas
a radical nudez das palmeiras e do vento
a verde profundidade que pões no olhar ao procurares
para além das estátuas o perfume de umas mãos de argila.
E este poema há-de terminar
quem da história o fim que hoje se perdeu um dia o vier 
             a encontrar.

«O fim da história», Estância & Deixamento, Fernando Eduardo Carita


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