Fotografia - Maria Laura Matos
Conheci pessoalmente Agustina Bessa-Luís na fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, num encontro que lhe era dedicado, em 1982.
Disse-lhe a minha admiração, pedi-lhe um autógrafo e, gentilmente, Agustina Bessa-Luís quis saber um pouco mais sobre aquela jovem estudante, filha de emigrantes... Ainda eram raras as que chegavam à Universidade naquela altura.
Questionou-me relativamente ao meu percurso académico e mostrou surpresa e agrado quando soube que o meu Mémoire de Maîtrise cruzava literatura e regionalismo, evocando uma grande personalidade literária do Minho que conhecera bem, Tomaz de Figueiredo.
Ofereceu-me um pouco do seu precioso - e tão solicitado - tempo e este maravilhoso sorriso acompanha-me desde então..
«As palavras não significam nada se não forem recebidas como um eco da vontade de quem as ouve.»
«As cidades não são pátrias. É na província que se encontra o carácter e a mística duma nação, e os grandes escritores deixam-se amarrar ao espírito das terras nulas e sensatas a que extraem um brilho que a pedra polida da capital não tem.»
Agustina Bessa-Luís
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