sexta-feira, 18 de novembro de 2022

LEONÍDIO PAULO FERREIRA - E se falássemos (do) francês?

 


Basta pensar que o mais recente Nobel da Literatura foi atribuído a Annie Ernaux para se perceber o prestígio e a capacidade da língua francesa de produzir grandes nomes e grandes obras. Aliás, desde que Sully Prudhomme recebeu o Nobel em 1901 são já 15 os escritores franceses premiados, mais do que qualquer outra nacionalidade. Os americanos, por exemplo, foram 12 até agora a receber o Nobel da Literatura, tantos como os britânicos (no total, os Nobel de língua inglesa dominam). E apenas houve um vencedor português, José Saramago, em 1998 - que, aliás, permanece também o único premiado de um país de língua oficial portuguesa, apesar de, durante décadas, o brasileiro Jorge Amado ter sido dado como provável escolha da Academia Sueca.

O francês está longe, porém, de ser idioma exclusivo dos franceses. A história levou esta língua a todos os continentes, sobretudo às antigas colónias francesas, onde o seu uso (oficial ou não) é prática corrente, mesmo que nem sempre pela maioria da população.

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