terça-feira, 7 de março de 2017

RTP ARQUIVO - Na Ferreira, a «Escola Velha» e FÁBIO CUNHA - Minha escola (Escola António Sérgio)

«De tempos a tempos, tornamos aos mesmos tempos.» José da Silva

ANOS 70 - Recuperação de escola no Cacém
«Crianças e adultos lixam mesas e cadeiras; declarações de pai de aluno da escola; homens reparam e pintam paredes e chão; declarações de mãe de aluno; homem enverniza mesa; declarações de professora; sala de aula.»

Com estas imagens retiradas da reportagem RTP (outubro de 1974), fica o nosso sincero agradecimento aos pais, alunos, professores e funcionários da nossa Comunidade Educativa, 
de ONTEM e de HOJE!



















AQUI: /https://arquivos.rtp.pt/conteudos/recuperacao-de-escola-no-cacem/

Maria João Fragoso, agradecidos pela partilha!
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FÁBIO CUNHA - Minha escola

A actual Escola E. B. 2,3 António Sérgio do Cacém que também já foi designada por Escola Preparatória António Sérgio, Escola Preparatória do Cacém e Escola C+S António Sérgio, teve origem na antiga Escola Preparatória D. Fernando II de Sintra - Secção do Cacém criada em 1967, ano em que teve inicio o Ciclo Preparatório do Ensino Secundário (C.P.E.S.). 
Esta Escola (secção do Cacém) é proveniente do antigo Ciclo Preparatório do Ensino Técnico da Escola Industrial e Comercial de Sintra que por volta de 1967 e por excesso de população, foi dividida numa escola Industrial - Ferreira Dias e outra Comercial - Gama Barros, que no entanto, continuaram a funcionar no mesmo edifício. 
A Secção Preparatória funcionava no inicial e improvisado edifício da escola Industrial e Comercial de Sintra, dela dependendo administrativamente. A nível pedagógico havia uma Direcção de Ciclo, cargo que foi desempenhado pelas professoras Drª. Beatriz Vieira e Drª. Maria Manuela Vaz. 
Posteriormente a 1970 e no que se refere a tomadas de posse e outros actos administrativos, eles tinham lugar na Escola D. Fernando II de Sintra que funcionava em precárias instalações do antigo Casino da Vila de Sintra. 
Depois do 25 de Abril de 1974, surgiu a primeira Comissão Directiva democraticamente eleita e à qual pertenceram as professoras: Drª. Aurora Caetano, Drª. Maria Celeste Pinto e Drª. Maria Manuela Vaz.
Na gestão da escola, outras comissões se seguiram. Todas elas exerceram várias pressões junto do Ministério da Educação, no sentido de se conseguirem melhoramentos nas instalações que com o aumento da população escolar se iam tornando cada vez mais exíguas e degradadas.
Tal situação nunca foi voluntariamente desbloqueada pelo Ministério da Educação. Só com o auxilio das Comissões de Encarregados de Educação, Professores e Funcionários que ofereceram um fim de semana de trabalho gratuito, se conseguiu fazer uma recuperação nas precárias instalações da escola. Foram , inclusivamente, feitas terraplanagens para instalação de dois pavilhões de Ciências da Natureza.
Durante o ano de 1975, intensificou-se a luta junto do Ministério da Educação, para que este procedesse à aceleração da construção e abertura do novo edifício da escola, na Quinta dos Missionários, local onde ainda hoje funciona. Foi também nesta altura que, em reunião geral de professores, se escolheu o nome "António Sérgio" para atribuir à nova escola.
Em Outubro de 1976, já com os horários prontos para o início do ano lectivo nas instalações anteriores, o Ministério da Educação decidiu instalar algumas turmas da Escola Gama Barros nas salas destinadas ao funcionamento do ciclo Preparatório. Como solução de recurso, houve então que refazer os horários e, professores e alunos tinham aulas durante o mesmo turno, alternadamente no edifício antigo da Escola Industrial de Sintra e em pavilhões de madeira que o Ministério da Educação mandou então instalar na Quinta dos Missionários, junto do novo edifício em construção, acerca de um quilómetro de distância. 
Foi nesse ano lectivo de 1975/76, que durante o 20 períodos se fez a mudança definitiva para as actuais instalações da escola, embora ainda nem todos os pavilhões estivessem totalmente prontos para funcionamento.
Devido ao aumento da população escolar, os pavilhões de madeira que tinham um carácter provisório, estiveram em funcionamento até ao ano lectivo de 1994/95, tendo sidos substituídos a partir desta data por um pavilhão novo.

FÁBIO CUNHA
AQUI: http://ka100.blogs.sapo.pt/389.html

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