Já sabíamos a crueldade da pandemia que, há longos meses, não
permite uma presença física, um carinho mais aconchegado. Hoje, pela primeira
vez, sentimos profundamente a sua crueldade: nem sempre poderemos acompanhar Amigos numa
última despedida…
Querida Dona Emília, fica aqui um sorriso antigo que nunca
se apagou com o passar dos anos…
TERNO como o colo que ofereceu à nossa Mariana,
ETERNO como as escoras de bondade que sempre ergueu pelos lugares
que povoou.
Entre tantas recordações, guardaremos preciosamente a
alegria do nosso último encontro no patamar da vossa casa: a Dona Emília sorridente
ao lado do Senhor Rocha, seu companheiro de mais de sessenta anos.
Querida Dona Emília, continuará a doer a imagem das suas mãos estendidas num esboço de abraço, logo recolhido… As máscaras e a distância física imposta pelas circunstâncias nunca apagarão a doçura do seu olhar, que continuará, entranhada na nossa Memória.
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