sábado, 28 de setembro de 2013

STROMAE - papaoutai


PAROLES

Dites-moi d'où il vient
Enfin je saurai où je vais
Maman dit que lorsqu'on cherche bien
On finit toujours par trouver
Elle dit qu'il n'est jamais très loin
Qu'il part très souvent travailler
Maman dit "travailler c'est bien"
Bien mieux qu'être mal accompagné
Pas vrai ?
Où est ton papa ?
Dis-moi où est ton papa ?
Sans même devoir lui parler
Il sait ce qu'il ne va pas
Ah sacré papa
Dis-moi où es-tu caché ?
Ça doit, faire au moins mille fois que j'ai
Compté mes doigts

Refrain
Où t'es, papa où t'es ?
Où t'es, papa où t'es ?
Où t'es, papa où t'es ?
Où, t'es où, t'es où, papa où t'es ?

Quoi, qu'on y croie ou pas
Y aura bien un jour où on y croira plus
Un jour ou l'autre on sera tous papa
Et d'un jour à l'autre on aura disparu
Serons-nous détestables ?
Serons-nous admirables ?
Des géniteurs ou des génies ?
Dites-nous qui donne naissance aux irresponsables ?
Ah dites-nous qui, tiens,
Tout le monde sait comment on fait les bébés
Mais personne sait comment on fait des papas
Monsieur Je-sais-tout en aurait hérité, c'est ça
Faut l'sucer d'son pouce ou quoi ?
Dites-nous où c'est caché, ça doit
Faire au moins mille fois qu'on a
Bouffé nos doigts

Refrain

Où est ton papa ?
Dis-moi où est ton papa ?
Sans même devoir lui parler
Il sait ce qui ne va pas
Ah sacré papa
Dis-moi où es-tu caché ?
Ça doit, faire au moins mille fois que j'ai
Compté mes doigts

Refrain

Fernando Eduardo Carita - Para António Ramos Rosa

Ligados 
por uma pétala de Rosa 
ou por um ramo de Louro, 
os poetas per-seguem-se 
até para além do infinito
José Maria Laura


                           3
             A caminho, a casa
0.1

Qual a direcção exacta
Para permanecer agora fora do encalço crescente
Do deserto ?

De onde começar a viver ?
De onde começar o caminho ?

A quem oferecer o meu jejum
E a minha sede ?
A quem doar
O meu único pão ?
A quem legar
A minha casa ?

E quem há-de depois ficar
Para cuidar apenas dos lírios póstumos
Do meu jardim ?
Fotografia de JoséMariaLaura

*
 « Vivre sans vivant, comme mourir sans mort:
écrire nous renvoie à des propositions énigmatiques »
                                                          Maurice Blanchot
  
                                               Para António Ramos Rosa
  
Continuava a insistir do fundo estreito da queda
Essa mais íngreme voz
Que não terei por certo caído ainda o suficiente
À medida imposta pelo silêncio para a trasladação da palavra ao
dizer,
Sempre um melro precede por cada morte mais recuada
A abnegação do seu próprio canto,
Tempo recobrado e agora devolvido às palavras
Como animais despertos e crucificados
À tua única ferida sempre fiel que nada te havia prometido,
Não por uma qualquer fala tua chegarei a
reconhecer-te
Nem mesmo em redor da tua voz que ignora o teu primeiro nome,
Não porque não vejas ainda as coisas já todas
acontecidas
Deverás presumir que não terão porventura acontecido,
Tudo aconteceu, apenas não adveio,
Tudo aconteceu já até ao último instante,
Tudo aconteceu já até ao último melro
E a vida toda afinal tão-só para poder ouvi-lo
Porque ver crescer a árvore é ofício clandestino do relâmpago;
E são os cães então cegos a regressar do futuro com a ossatura
Fissurada
Dos teus passos perigosamente reclinados
Sobre um espelho surdo-mudo com imagens
Iminentes porém de advento numa consumada anterioridade
futura,
Estão os poetas também desmesuradamente atentos
Em agudas intenções de descida;
A uma janela que é futuro em relação ao resto da casa
Riposta a sombra de uma árvore
Faltando-lhe apenas advir o melro
A uma distância de três manhãs consecutivas
Só para te confirmar e desnomear.
*
Sempre mais improvável cada dia
Que sare sobre o olhar essa cicatriz aí abandonada por um mero
descuido
Da morte em suas manobras quotidianas de extracção de luz e
abismo,
Descias entretanto por noite escura um caminho estreito sem
sinalização adequada
De estar a vida ainda em fase terminal de reparação;
Algures já só o som estridente de uns dados a rolar até
à exaustão
De suas premeditadas combinatórias,
Sem outra alternativa que não seja participares também tu desse jogo
clandestino,
Em vez de dados terias de lançar as mãos
Perante a indiferença altaneira
De teus parceiros,
O deus e também a sua ausência agora em incestuosa cumplicidade
Furiosamente atirando uns contra os outros seus viciados eternos
dados,
De um único lance se te exige que obtenhas agora
De cada dado essoutro rosto sempre oculto
Apenas com uma simples trajectória da mão no vazio de um
tabuleiro paralelo;
Para sempre mudo se ganhares,
Para sempre silencioso se perderes,
Em ambos os casos
O deserto.


LA MAISON, LE CHEMIN
A Casa, o Caminho
Édition bilingue
Le Taillis Pré, 2008

AQUI:


Na Polónia, em Białystok - A arte alimenta a nossa vida!

NATALIA RAK partilhou: "Legenda o wielkoludach" Folk on the Street, Białystok, 2013




 AQUI:
http://nataliarak.blogspot.pt/2013/09/the-legend-of-giants.html#comment-form

MARGARIDA DAVIM - Pais põem filhos em perigo na internet

Semanário Sol
27 de Setembro, 2013
por Margarida Davim
Por descuido ou exibicionismo, muitos pais estão hoje a pôr os próprios filhos em risco ao publicarem fotos das crianças no Facebook. O SOL apresenta vários casos limite e explica como, a partir de uma foto, os predadores podem obter dados úteis para fins criminosos.
Estudo europeu explica que os pais estão a pôr em risco os filhos quando os expõem nas redes sociais. Fotos inocentes de família podem ser partilhadas por pedófilos e deixam uma ‘pegada digital’ quase impossível de apagar.Partilhar fotos das férias, do primeiro dia de aulas e ecografias – são gestos comuns entre pais nas redes sociais, mas que estão a pôr em perigo a segurança dos filhos. Esta é uma das conclusões de um estudo da EU Kids Online, uma organização europeia que alerta para os efeitos da “pegada digital das crianças”.
O problema ganhou visibilidade esta semana quando começou a circular no Facebook o perfil de alguém que dava pelo nome de ‘Juan Carlos’ e que partilhava fotos de meninas com comentários lascivos. Rapidamente, a empresa de Mark Zuckerberg começou a ser inundada de denúncias. Mas o facto de as imagens de raparigas – todas abaixo dos 10 anos – parecerem vulgares fotos de família fez com que o Facebook não percebesse logo o que estava em causa.
Foi preciso a denúncia partir da Linha Alerta Internet Segura – uma organização oficial, apoiada pelo Ministério da Educação e Ciência – para a rede social bloquear o perfil de ‘Juan Carlos’. “Depois de fazermos o alerta, foi rápido: demoraram umas duas horas e meia”, conta o coordenador deste organismo, Gustavo Neves. “Como fazemos parte de uma rede de organizações presente em 38 países, temos canais especiais para o Facebook. Mas em geral, nos casos mais óbvios, eles costumam ser bastante rápidos e eficazes com as denúncias feitas por utilizadores normais”, garante.
 margarida.davim@sol.pt

AQUI:
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=86510

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

PoSAT -1 a bordo do ARIANE

Satélite português foi lançado para o espaço há 20 anos

26 Set, 2013, 11:17 / atualizado em 26 Set, 2013, 11:27

Faz hoje 20 anos que o primeiro satélite português foi lançado para o espaço. O PoSAT-1 entrou em órbita a bordo do foguetão Ariane que levantou voo na Guiana Francesa. O satélite foi desenvolvido por um consórcio de universidades e empresas portuguesas e foi construído em Inglaterra. Custou cerca de 5 milhões de euros.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=683349&tm=8&layout=122&visual=61


O PoSAT-1 foi o primeiro satélite Português. Foi lançado no dia 27 de Setembro de 1993.


Os objectivos do programa PoSAT-1 foram:

preparar a participação das empresas industriais portuguesas nos mercados e programas espaciais internacionais;

treinar engenheiros industriais nas tecnologias espaciais;

demonstrar, a um nível experimental, serviços que podem ser prestados por pequenos satélites em órbita baixa;

animar actividades científicas e tecnológicas baseadas nos sistemas e instrumentos do satélite.

AQUI:
http://www.fernandocarvalhorodrigues.eu/posat/techf0p.html

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ANDY MOSS and JAMIE WARDLEY - Normandy beach, Peace Day

Haunting reminder of millions of lives lost in war as artists stencil 9,000 bodies onto Normandy beach to mark Peace Day


  • British led project covered the famous coastline in poignant silhouettes
  • A team of 500 artists and volunteers contributed the moving installation
  • The 'fallen' were left to be washed away by the tide at the end of the day

By AARON SHARP 

A pair of British artists have created this stunning installation of 9,000 silhouettes on a D-Day Landings beach to mark international Peace Day.

The project, named, 'The Fallen' is a tribute to the civilians, German forces and Allies who lost their lives during the Operation Neptune landing on June 6, 1944.

The design was the brainchild of Jamie Wardley, 33, and Andy Moss, 50.

Together with a team of volunteers the pair travelled to Arromanches beach, Normandy, to create the silhouettes, which were individually drawn into the sand.

Moving: The Peace Day tribute is a poignant reminder the thousands who died during Operation Overlord

Concept: According to artists Jamie Wardley, 33, and Andy Moss, 50, the idea behind the piece was to create a visual representation of loss on an unimaginable scale

Those taking part made the shape of a person by putting down a stencil and raking the surface to create a distinctive figure.

The shapes were then left to the mercy of the tide which washed away the 'fallen' after around four and a half hours.

Speaking of the idea behind the project Wardley said: 'The Fallen is a sobering reminder of what happens when peace is not present.

'The idea is to create a visual representation of what is otherwise unimaginable, the thousands of human lives lost during the hours of the tide during the Second World War Normandy landings.

'People understand that so many lives were lost that day but it's incredibly difficult to picture that number.

Sand men: The team of artists and volunteers created 9,000 of the shadows which were eventually reclaimed by the sea

Teamwork: The project was originally made of 60 people, but after locals learned about the tribute they quickly joined in 

Lending a hand: By the end of the day it is estimated that 500 people had chipped in to create the stunning beach art
'You could see the horrific casualty of war when you stood on the cliff looking down at the beach.

'Watching the tide come in and wash the bodies away was symbolic of all the lives lost in all wars, not just during the Normandy Landings.'

Veterans and families, including some who have lost loved ones in recent conflicts have been involved in the project.

Wardley, who has been working with partner since 2009, said: 'We turned up to the beach with a team of 60 people but by the end we had over 500 people taking part.

'There were people from all over the world who had heard about the event and travelled all the way to France to take part.

Unity: Operation Neptune is remembered as one of the great showings of wartime unity as the Allied forced launched their assault on Nazi occupied France

Reclaimed: The installation was designed so that the sea would wash over the bodies and wipe them from the beach in a moving reminder of the tragedy of war

Achievement: Artists Andy Moss, right and Jamie Wardley, left said they hoped their art would remind people of the value of peace.

'There were others who happened to be walking by and wanted to get involved.

'It showed that people from all over totally understood the message behind it and I found it very overwhelming.

'Some people told us that they had lost family in the Second World War and others said they had lost loved ones in Afghanistan and wanted to pay a tribute to them.

'We finished all the stencils at about 7.30pm and everyone gathered and waited for the tide to come in.

'The last silhouette was washed away at about 10pm and it was incredibly moving."


The moment: 
Commando troops from a landing craft arrive on Normandy beaches on D-Day, June 6, 1944

AQUI:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2429903/Peace-Day-Reminder-millions-lives-lost-war-artists-stencil-9-000-bodies-Normandy-beach.html

AMANDINE DURAND - Les plus belles bibliothèques du monde

MERCI:

La bibliothèque de l'abbaye d'Admont en Autriche

 L'abbaye d'Admont se situe sur la rivière Enns. Elle contient l'une des plus grandes bibliothèques monacales du monde. Elle fut construite en 1776. Ses 7 coupoles sont décorées de fresques peintes par Bartolomeo Altomonte, et abritent plus de 200 000 volumes.
©  Admont Benedictine Monastery


La bibliothèque du Parlement canadien

Ici, la salle de lecture principale de la Bibliothèque du Parlement canadien située à Ottawa. Au milieu de la pièce trône une représentation de la reine Victoria. 
©  Sergey Ivanov - Fotolia


La bibliothèque Thomas Fisher à Toronto

Plus moderne, mais tout aussi impressionnante, la bibliothèque Thomas Fisher située dans les bâtiments de l'université de Toronto au Canada accueille des livres rares et anciens comme un exemplaire en allemand des Chroniques de Nuremberg, premier livre illustré et publié en 1493. 
©  Thomas Fisher Rare Book Library

La bibliothèque du monastère de Wiblingen en Allemagne

Le monastère fondé en 1093, accueille aujourd'hui la faculté de médecine de l'université d'Ulm. Sa bibliothèque est particulièrement célèbre pour son architecture datant du 18e siècle. Elle peut être visitée par le public. 
©  Wiblingen Monestary Library - Fotograf Reinhold Armbruster

La bibliothèque Joanina au Portugal

 La bibliothèque Joanina se trouve dans l'université de Coimbra au Portugal. Elle fut construite au début du 18e siècle, on trouve actuellement 30 000 volumes dans les salles anciennes, et plus de 200000 au total.
©  M. Paula Mendes, copyright owner

ENEKO - La profesora

AQUI:
http://blogs.20minutos.es/eneko/

La maladie d'Alzheimer, faites connaissance... FRANCE ALZHEIMER


MERCI:
http://www.francealzheimer.org/

« Ne m’oublie pas » en avant-première au cinéma ou sur Internet…


Comme plusieurs milliers « d’enfants », David Sieveking a vu la maladie s’inviter dans la vie de ses parents, et plus particulièrement dans celle de sa mère diagnostiquée Alzheimer. A l’annonce de cette nouvelle, David a décidé de filmer sa mère, sa famille, les liens qui les unissent, la place de plus en plus grande de la maladie dans le quotidien…

Il raconte dans son documentaire l’histoire du couple formé par ses parents et de cette nouvelle invitée non attendue et souhaitée qu’est la maladie. Entre réalité poignante et tendre optimisme, ce film de famille met en lumière le rôle crucial des aidants et constitue un véritable hymne à la vie malgré l’évolution de la maladie.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ANTÓNIO RAMOS ROSA (1924-2013)

Fotografia de João Silva

ATÉ ONDE VÓS ESTAIS

Oh, presenças amigas, ó momento
em que alongo o braço e toco em cheio os rostos
A minha língua abriu-se para dizer a face
do vento que percorre as vossas vidas.

Estou perante a noite mais profunda,
a delicada noite das raízes: vejo rostos
vejo os sinais e os suores das vossas vidas.

Atravesso árvores submersas, ruas obscuras,
poços de água verde, e vou convosco ter,
minhas faces lívidas, mãe, amigos, amores.

A terra que penetro é este chão de terra
com as raízes feridas, com os ferozes pulsos,
A vertente que desço é uma subida às vossas vidas.


ANTÓNIO RAMOS ROSA
In O centro na distância, 1981

António Ramos Rosa na sua casa em 2004 DAVID CLIFFORD/ARQUIVO



LUÍS MIGUEL QUEIRÓS
23/09/2013

Escritor tinha 88 anos. Deixa uma vasta obra na literatura portuguesa.

António Ramos Rosa morreu nesta segunda-feira, ao início da tarde.

Vencedor do Prémio Pessoa em 1988, António Ramos Rosa é um exemplo de entrega radical à escrita como talvez não haja outro na poesia portuguesa do século XX.

Poeta, ensaísta e tradutor, nasceu em Faro, em 1924. A sua obra poética, iniciada em 1958 com a publicação de O Grito Claro, abarca quase 80 títulos, não contando já com antologias, compilações e livros escritos a meia com outros autores.

AQUI:
http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-antonio-ramos-rosa-1606787



JOE HELLER - empreintes digitales et piratage...

MERCI: http://www.hellertoon.com/main.html

La reconnaissance digitale du nouvel iPhone déjà piratée

Le Monde.fr | 22.09.2013



Il aura fallu moins de deux jours aux hackers pour venir à bout du mécanisme de reconnaissance des empreintes digitales du nouvel iPhone 5S, présenté par Apple comme ultra sécurisé. Mis à la vente vendredi 20 septembre, le nouveau smartphone de la firme à la pomme a été immédiatement pris en main par les bidouillers du Chaos Computer Club (CCC), l'une des principales organisations de hackers en Europe.

Sur leur site Internet, ceux-ci ont annoncé samedi soir avoir réussi à tromper la technologie TouchID, qui plus est "avec des moyens de la vie de tous les jours". Grâce à la photographie d'un doigt, les hackeurs ont réussi à créer un "faux doigt" qui a débloqué l'iPhone, c'est à dire une fine pellicule transparente reproduisant l'empreinte digitale originale. Le tout est documenté dans une vidéo mise en ligne par le CCC. "Cela démontre une nouvelle fois que les technologiques biométriques liées aux empreintes digitales ne sont pas adaptées au contrôle des accès et devraient être évitées", ont-ils commenté, faisant référence aux passeports biométriques adoptés par de nombreux pays.

MERCI:
http://www.lemonde.fr/technologies/article/2013/09/22/la-reconnaissance-digitale-du-nouvel-iphone-deja-piratee_3482521_651865.html

domingo, 22 de setembro de 2013

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Pays membres de l'Organisation internationale de la francophonie

Qui sont les pays membres de l'Organisation internationale de la francophonie ?

Le Monde.fr | 12.10.2012



MERCI:

EN 2013:
77 États et gouvernements (57 membres et 20 observateurs).
Pays suspendus (crises politiques): 
Présidée par Abdou Diouf, Secrétaire général de la Francophonie, la 89e session du Conseil permanent de la Francophonie (CPF) a réuni, ce 28 juin 2013 à Paris, les représentants personnels des chefs d’Etat et de gouvernement des pays membres de l’Organisation internationale de la Francophonie (OIF). Abdou Diouf a ouvert les travaux de cette session en évoquant la situation des quatre Etats membres actuellement suspendus : Mali, Madagascar, Guinée Bissau et RCA (République Centrafricaine).

MERCI:
http://www.francophonie.org/

NIK - Vivimos en un mundo muy individualista...

JOËL GUENOUN - É já!


MERCI: http://www.joelguenoun.com/
https://www.facebook.com/pages/Le-Mot-du-Mardi-Matin/163532733676861?fref=ts

SYRIE - Unicef ... Médecins du monde ... Joël Guenoun